domingo, 8 de setembro de 2019

A flecha da Verdade do guerreiro Afanásio


O que distingue o jornalista Afanásio Jazadji é um conjunto de dons admiráveis: ele tem caráter, franqueza, coragem, independência, e ao lado de tudo isto, inteligência viva, penetrante. Em resumo, uma alma viril, máscula.
Como deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo, ao longo de cinco legislaturas, sempre defendeu as causas populares e apresentou dezenas de projetos que se transformaram em leis, para o bem-estar dos apara-migalhas de uma sociedade ainda injusta, sob vários aspectos.
Afanásio Jazadji é um comunicador envolvente. Dotado de facilidade de expressão, aborda todos os assuntos com segurança. Brilha nos debates. Possui apuradíssimo senso crítico, prova insofismável de sua grande inteligência. Isto o faz aparecer, diante dos nossos olhos, como um magistrado justo, a proferir sentenças irrecorríveis no tribunal da verdade.
Outra prova da alta inteligência de Afanásio Jazadji: o seu poder criador. Ele é o pai do Disk Denúncia, serviço responsável pelo esclarecimento de milhares de crimes. E é também o pai do termo trombadinha, o qual, segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, designa o “menor delinquente que atua em pequenos grupos, na rua”. Portanto Afanásio enriqueceu o nosso idioma com um substantivo bem expressivo e original.
Nas emissoras que alcançaram o privilégio de o ter como radialista, na Globo, na Excelsior, na Jovem Pan, esse homem de forte magnetismo pessoal deixou a marca indelével da sua singular personalidade. Esta se tornou evidente, do mesmo modo, nos jornais que divulgaram os seus textos dinâmicos, esclarecedores, no Diário de Notícias, no Jornal do Brasil, no Correio da Manhã. Textos reproduzidos em dezenas de periódicos do território nacional.
Se há um cidadão extremamente bem informado na pátria de tantos políticos desinformados, este cidadão é o jornalista Afanásio Jazadji. E por ser assim, ele sabe discernir. Aliás, a cultura é informação e é ela que fornece, aos cérebros ativos, o senso crítico, a capacidade de analisar, de ponderar, de julgar.
O poeta, dramaturgo e romancista Victor Hugo (1802-1885) escreveu a seguinte frase na sua obra Les travailleurs de la mer, traduzida pelo nosso Machado de Assis:
“O hipócrita é o horrendo hermafrodita do mal”
(“L’hypocrite est l’epouvantable hermaphrodite du mal”)
Jesus Cristo segundo a Bíblia, comparou os hipócritas a sepulcros esbranquiçados, que “por fora parecem belos, mas por dentro se acham cheios de ossos, de cadáveres, de toda espécie de podridão”.
Afanásio Jazadji, à semelhança do autor de Les misérables e do Nazareno, abomina os hipócritas, porque ele é franco, sincero, inimigo de qualquer espécie de farisaísmo.
Um provérbio árabe aconselha:
“Quando lançar a flecha da verdade, mergulhe a ponta no mel”.
A ponta da flecha da Verdade do guerreiro Afanásio nunca é mergulhada no mel, porém é honesta, certeira, mortal, dispensa as doçuras dos hipócritas. Mortal porque causa a morte da mentira...

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