terça-feira, 26 de agosto de 2014

Paulo Coelho difamou Jesus Cristo!

Chocou-me a agressão do imerecidamente famoso Paulo Coelho a Jesus Cristo. Entrevistado pelo jornal inglês The Guardian, esse subliterato se atreveu a defecar estas blasfêmias:

"Esqueceram-se de que Jesus foi politicamente incorreto, do início ao fim. Ele era um bon-vivant. Viajava, bebia e tinha uma intensa vida social. Seu primeiro milagre não fui a cura de um cego pobre. Ele transformou água em vinho, e não vinho em água. "

Quando li tamanha cretinice, reproduzida pela revista Veja, senti gana de amordaçar o Paulo Coelho e de obrigá-lo, após abrir sua boquinha, a engolir mijo de gambá e merda de porco. Aplicando-lhe uma chicotada na bunda bem nutrida, branca como a da ministra Marta Suplicy, eu ordenaria:


-Mostre que você é um perfeito suíno.

Para não receber no traseiro outra lambada, o Paulito Coelhito cuincharia assim:

-Cué, cué, cué, cué, cué!

Ah, se eu pudesse, com o meu escaldante sangue árabe, arremessá-lo num chiqueiro cheio de podre lama fedorenta e fazer isto! Como me sentiria bem!
O poeta Quintus Horatius Flaccus (65-8 a.C.) estava certo ao afirmar o seguinte na Epístola aos pisões:


"Quem obteve o que lhe basta, não ambiciona mais nada".
("Quod satis est cui contingit, nil amplius optet").

Corretíssimo. Penso como o protegido de Mecenas, como o mais sutil dos poetas latinos. Se eu castigasse o Paulito Coelhito dessa maneira, ficaria tão feliz, tão realizado! Talvez até daria a alma a Deus, pois Guimarães Passos (1867-1909) expressou a verdade no soneto "A vida", do livro Versos de um simples:


"Muita felicidade também mata"
Vejam as besteiras do Paulito Coelhito. Por que Jesus "foi politicamente incorreto, do início ao fim"? Por quê? Quanta estupidez! O Nazareno deveria estar a serviço do Império Romano? Submeter-se às determinações de Pôncio Pilatos? Outra burrice: dizer que o Verbo Divino era um bon-vivant, um gozador que só viajava, vivia bebendo, como os grã-finos de hoje enfiam nos seus buchos talagadas de vodca, de uísque ou de gim. Mais uma imbecilidade do Paulito Coelhito: garantir que Jesus Cristo "tinha uma intensa vida social", como se ele fosse, naquele tempo, a encarnação masculina da loura e risonha socialite Val Marchiori, sempre a exibir uma reluzente taça com champanhe.

Querendo provar, de qualquer maneira, que o Salvador agia como um cachaceiro, o literatelho do Diário de um mago relincha: "ele transformou a água em vinho, e não vinho em água". Perversidade, canalhice do Paulito Coelhito! Deturpou o primeiro milagre de Jesus, à semelhança de um linguarudo demônio caluniador. Narra a Bíblia que quando se celebravam umas bodas em Caná, na Galiléia, o Messias ali compareceu, junto dos seus discípulos. E Maria, mãe de Jesus, dirigiu-se ao filho:


-Eles não têm vinho.

O Mártir do Calvário, depois de pedir que enchessem de água seis talhas, metamorfoseou essa água em vinho. Então, durante o banquete, os convidados felicitaram os noivos, por causa do bom vinho servido...

Infâmia, o sentido desse episódio tão simples, revelador da infinita bondade de Jesus, foi de forma safada modificado pelo Paulito Coelhito. Este quis provar, desvirtuando a narrativa bíblica, que o Redentor era um beberrão! Autêntica baixeza!
Sustento, é disparate de grosso calibre o jornal inglês The Guardian ter publicado as idiotices desse homem digno de figurar nos dicionários de asneiras, nos bestialógicos.

Ancelmo Gois, na sua coluna de O Globo (edição de 23-1-2013) informou que o Paulo Coelho ia pronunciar uma conferência na Catedral de Milão. O achincalhador de Jesus Cristo sendo prestigiado pela Igreja Católica! Já viram um contra-senso de tal envergadura?

Na reportagem "O arco e a flecha giratório" (o correto é giratórios), publicada na revista Época (edição de 7-4-2014), o jornalista Luís Antônio Giron salienta que em Genebra, na Suíça, num apartamento duplex de 700 metros quadrados, o Paulito Coelhito, no fim da tarde, interrompe o que estiver fazendo, a fim de rezar em silêncio. Eu pergunto: rezar para quem? Um homem que desrespeita Jesus, que o achincalha, que o vê como um bêbado, um bon-vivant, uma criatura mundana, entregue a "uma intensa vida social", um homem assim somente pode rezar para um sujeito horroroso, possuidor destes vários nomes: Beiçudo, Belzebu, Bode Preto, Bruxo do Inferno, Capeta, Coisa Ruim, Lúcifer, Maligno, Mefistófeles, Não-sei-que-diga, Pé de Cabra, Príncipe das Trevas, Porco Sujo, Satanás, Serpente Maldita, etc, etc.


Explodi em gargalhadas, após ler na revista Contigo (edição de 27-3-2014) a reportagem de Nelson Liano Jr. sobre as orações de Paulo Coelho e dos seus amigos a São José, numa festa realizada no Hotel Fortaleza do Guincho, em Cascais, Portugal. Ri sem parar, por saber, devido a essa reportagem, que São José, esposo da Virgem Maria, tornou-se o santo padroeiro do Paulito Coelhito.


Amigo leitor, responda-me: se o Paulito não respeita Jesus Cristo, ele é capaz de respeitar o seu pai terreno, São José?
Em novembro de 2012, o Paulito sofreu duas obstruções nas artérias coronárias. Um médico bruto o examinou e lhe disse que teria apenas dois dias de vida, mas a implantação de dois stents no seu coração impediu a visita da senhora de olhos gelados, munida de uma foice.


Cuidado, Paulito, cuidado! Pare de ofender Jesus Cristo! Se continuar a difamá-lo, o diabo vai raciocinar deste modo: vou jogar no Inferno esse blasfemador, causando-lhe um ataque cardíaco, pois ele me adora, cumpre fielmente as minhas ordens.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

UM CONSELHO PARA OS MEUS LEITORES


Na oitava edição do meu livro Pena de morte: sim ou não? Os crimes hediondos e a pena capital, que logo será lançada pela editora Novo Século, eu descrevo os crimes da freira Cecil e Bombeek (irmã Godofreda). Esta mulher, na década de 1970, exercia as funções de enfermeira-chefe do hospital belga de Wetteren e matou mais de trinta idosos, segundo o depoimento do doutor Jean-Paul Decorte, médico daquele nosocômio. Por que Cecile os liquidava? Apenas para alcançar dois objetivos: roubar o dinheiro dos velhos e assim poder comprar drogas, cocaína.

Eis o método da monstruosa enfermeira: metia insulina nas veias dos anciãos, acima das doses normais, ou os sufocava, despejando sucessivos goles de água pelas suas gargantas.

No ano de 2006, o enfermeiro inglês Benjamin Geen foi condenado por dois homicídios e quinze lesões corporais. Sempre muito calmo, a sorrir, num hospital de Oxfordshire, ele se especializou no processo de injetar doses letais de morfina nos pacientes...

Outro britânico, o enfermeiro Collin Norris, em 2008, extinguiu a vida de quatro mulheres idosas, aplicando nas suas artérias grande quantidade de insulina.

Ainda no mesmo ano de 2008, a enfermeira americana Maria Kelly Whitt, assassinou num hospital do Kentucky, com dose cavalar de morfina, um nonagenário, veterano da Segunda Guerra Mundial.

Não pense, amigo leitor, que só os enfermeiros e as enfermeiras estrangeiros se dedicam à arte de produzir defuntos. Aqui no Brasil existem criminosos desse tipo.

Edson Isidoro Guimarães, auxiliar de enfermagem, confessou em 1999 ter assassinado cinco pessoas num hospital do Rio de Janeiro, mas a polícia carioca acredita que ele enviou mais de 150 doentes para a morte, recorrendo ao cloreto de potássio ou desligando os aparelhos de fornecimento de oxigênio...

Wanessa Pedroso Cordeiro, técnica em enfermagem, quis matar onze recém-nascidos num hospital do Rio Grande do Sul. Declarou o delegado Guilherme Pacífico, da cidade de Canoas: ela sedava os bebês com doses elevadas de morfina e de tranquilizantes. As investigações constataram que entre os dias 5 e 13 de novembro de 2009, os onze recém-nascidos, sob os “carinhosos cuidados” de Wanessa, apresentaram, além da cor arroxeadas nas faces, sinais de asfixia, uma sonolência profunda, diminuição da frequência cardíaca, e até parada respiratória, como no caso do bebê da senhora Adeline Rocha.

Concluo este bate-papo aconselhando os meus caros leitores a serem bem cautelosos, na escolha de enfermeiros e enfermeiras. Excesso de desconfiança é burrice, mas falta de desconfiança também é às vezes boas referências não valem nada. É claro, não devemos condenar uma classe por causa de certos maus elementos, porém olho vivo, principalmente quando se trata de contratar alguém para cuidar de bebês, de deficientes físicos ou mentais, de pessoas idosas. Olho vivo, amigo leitor, olho vivo, lembre-se de que estamos num mundo imundo, repleto de traições, de armadilhas!
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Escritor e jornalista, Fernando Jorge é autor do livro Se não fosse o Brasil, jamais Barack Obama teria nascido, cuja 3ª edição foi lançada pela Editora Novo Século

O MARAVILHOSO CORPO HUMANO


Neil Clyde, famoso médico inglês, publicou na revista Family Doctor um artigo interessantíssimo, no qual afirma, de modo categórico, que em mais de setenta por cento dos casamentos felizes, a cor dos olhos do marido é diferente dos da esposa. No seu parecer há uma ligação entre a cor dos olhos e o caráter das pessoas.

“Em outras palavras – elucida o facultativo – as diferentes cores dos olhos significam caracteres dessemelhantes e, como se sabe, caracteres dessemelhantes se completam nos casais.”

O doutor explica que as criaturas de olhos azuis, verdes ou de cor cinza, são compreensivas e revelam senso de responsabilidade. A maioria dos homens de Estado, diz ele, tem olhos azuis. Já as pessoas que apresentam olhos castanhos e suas tonalidades, denotam temperamento impulsivo. Todavia, conforme salienta, não deixam de ser bondosas e muito sensíveis.

Byron nutria aversão às pessoas de olhos cinzentos.

-Você ainda é moço – disse uma vez a um amigo – e pode tirar proveito da regra que vou enunciar: não confie nunca em quem seja dono de olhos cinzentos.

-Mas – respondeu o amigo – você também os tem.

-Exatamente – respondeu o poeta aventureiro – e quanto melhor teria sido, para muitas pessoas que conheço, se houvessem observado a regra em relação a mim!

Dirijamos a nossa vista para o reino dos animais. Torna-se fácil constatar que cada bicho, cada inseto, cada ave, tem um tipo próprio de visão.

O gato, durante o dia, mostra a pupila idêntica a uma racha estreita, vertical. É que ele correu as cortinas do olho, pois assim evita a luz demasiada. À medida que esta vai diminuindo, as cortinas se abrem, aproveitando o resto da claridade.

Os peixes que nadam nas grandes profundidades possuem os olhos colocados em cima da cabeça, de maneira que podem olhar para o alto e para os lados.

Na águia, e outras aves de rapina, os olhos mudam rapidamente de foco. Só desta forma distinguem a presa, que se movimenta depressa, alterando sempre o ponto da sua direção.

Tendo o Criador fornecido esta variedade de visões aos irracionais, é lícito imaginar que foi mais generoso com o homem, criatura feita à Sua imagem e semelhança. Por esta razão deve ter dado a nós uma complexa riqueza interior, que se manifesta através do olhar.

Havendo tantas almas, acho provável que Deus particularizou, por intermédio de algum sinal físico, as qualidades morais de cada indivíduo. Se num semblante as maxilas alongadas indicam voluntariedade, energia, se um lábio grosso, carnudo, é frequentes vezes sinal de apetites materiais, então o olho, na sua cor, pode exprimir as tonalidades da nossa alma, as meias-tintas do nosso temperamento, os claros-escuros da nossa organização nervosa.

Devemos considerar o corpo humano um repositório contínuo de maravilhas. E não se faz mister contemplar os astros para sentir os mistérios do universo: basta ver o nosso invólucro mortal, pois qualquer parte dele merece um estudo, uma reflexão.

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Escritor e jornalista, Fernando Jorge é autor do livro Vida, Obra e Época de Paulo Setúbal, um Homem de Alma Ardente, cuja segunda edição foi lançada pela Geração Editorial.