domingo, 18 de agosto de 2019

NÃO ATAQUEI A SUA HONRA


Estou me divertindo muito com a fúria do Diogo Mainardi, colunista da revista VEJA. Rubro de ódio, ele quer que eu seja expulso da revista IMPRENSA, da qual sou colunista. Mas por que o Dioguinho ficou as­sim tão nervosinho? Eu, por acaso, ataquei a sua honra? Não. Aliás, nunca atingi a honra de ninguém, as minhas críticas não são e nunca foram de caráter pessoal, pois me baseio apenas em fatos, nas coisas que não podem ser desmentidas.
Dioguinho Mainardi espumeja contra mim porque eu o tenho criticado em programas de rádio e televisão. Critiquei-o quando ele afirmou, em dezembro de 2004, que os paulistas se portaram como covardes, como “fu­jões”, na Revolução Constitucionalista de 1932. E voltei a criticá-lo após ler isto na sua coluna da revista VEJA, em janeiro de 2005:
“Oito anos depois de morrer, Paulo Francis continua sendo o mais influente pensador brasileiro.”
Pela terceira vez o critiquei, em programas de rádio e televisão, quando li estas suas duas frases na edição do dia 15 de junho 2005 da VEJA:
“Os políticos sertanizados não vão parar de roubar. Só po­demos exigir que eles aprendam a roubar escondidos.”
Amigo leitor, o Dioguinho sabe expelir disparates. Quem percorre os seus textos caóticos, mal escritos, tem a impressão de que eles brotaram de um cérebro cujos miolos se desconjuntaram e agora, soltos, pa­recem figos azedos a boiar numa lata de compota.
Olhem o absurdo do Dioguinho: apesar de ter nascido em São Paulo, ele chamou os soldados constitucionalistas de medrosos, de “fujões”. É uma infâmia, um ultraje à memória daqueles jovens que lutaram heroicamente por uma causa justa em Mogi, Lorena, Cunha, Cachoeira, Eleutério, Campinas, Silveiras, no Rio das Almas, no Vale do Paraíba, nos ásperos grotões e contrafortes da Serra da Mantiqueira.
Mortos queridos de 1932, descansem em paz na Eternidade! Vocês jamais serão atingidos pela baba mortífera dos batráquios venenosos!
Outro disparate do Dioguinho: ele classificou o Paulo Francis como “o mais influente pensador brasileiro”. Este “pensador notável”, além de ser plagiário, um ladrão das frases de grandes escritores, fazia a propaganda do racismo, do colonialismo, da venda da Amazônia e do Maranhão a potências estrangeiras! As provas de tudo isto se acham no meu livro “Vi­da e obra do plagiário Paulo Francis - O mergulho da ignorância no poço da estupidez”, cuja 2ª edição já foi lançada pela Geração Editorial.
Eis a última insensatez do Dioguinho Mainardi, conforme já vimos: só devemos exigir dos políticos corruptos “que eles aprendam a roubar escondidos”. Mas Dioguinho, onde estava a sua mimosa cabecinha, ao disparatar assim? Saiu do seu frágil pescocinho esgalgo e ganhou as alturas, a estratosfera? A sua cabecinha é aeronauta? Por favor, pare de desconcha­var, de asneirar, de louquejar, de estuprar a lógica. E responda-me, qual é o político corrupto, no Brasil, que ainda não aprendeu a roubar escondi­do?
Inimigo da nossa pátria, o boquirroto Dioguinho escreveu o livro “Contra Brasil”, obra esquizofrênica, publicada em 1998 pela Companhia das Letras. Não preciso dizer mais nada.
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Escritor e jornalista, Fernando Jorge é autor do livro As lutas, a glória e o martírio de Santos Dumont, lançado pela HaperCollins

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