Sou um escritor e jornalista que detesta a mentira, a calúnia, a hipocrisia, a traição. Não faço ataques de natureza pessoal, nunca difamei os meus semelhantes. Quando critico, sempre me escoro em fatos, em provas. Tudo o que digo, posso provar documentadamente. Agi assim no meu livro “Vida e obra do plagiário Paulo Francis”, já na segunda edição e lançado pela Geração Editorial, onde mostro que o Francis era ignorante, gatuno literário, racista (odiava os nordestinos, os negros, os judeus, os árabes, os portugueses, os japoneses), péssimo jornalista (não sabia escrever de modo simples e correto), e mau-caráter, pois tinha o hábito de achincalhar as pessoas, cobrindo-as de insultos pesadíssimos.
A jornalista Irene Solano Vianna, ex-editora da “Folha de S. Paulo”, apoiou-me nessa crítica, mas o Alberto Dines afirmou, num depoimento concedido ao “Correio Popular” de Campinas, que o meu livro sobre o Paulo Francis, e um processo da Petrobrás contra ele, na Justiça norte-americana, causaram a sua morte. Se isto é verdade, eu mereço aparecer no “Guinnes”, o livro dos recordes, porque me tornei, na história do mundo, o pai do “primeiro livro assassino”. Im-pressionante! Sou o pai de um “livro homicida”, de um livro que matou o Francis. Gostaria de saber: o meu livro deve ser condenado à morte ou à prisão perpétua? Além disso devo salientar: se o meu livro matou o Paulo Francis, o Alberto Dines é meu cumplice, porque me inspirei nos seus textos publicados na “Folha de S. Paulo”, na época em que ele, aos domingos, criticava sem piedade as matérias de outros jornalistas. Dines não os poupava. Segui o seu método. A rigor, por conseguinte, o jornalista Alberto Dines me ajudou a escrever esta minha obra sobre o Paulo Francis...
Há pouco tempo declarei, num programa de televisão, que o Paulo Coelho é um loroteiro, pois ele garantiu ser capaz de fazer chover e ventar. Após dizer isto,acrescentei:
- O Lula deve logo mandar contratá-lo! Está solucionado o problema da seca no Nordeste! Basta levar o autor de “O alquimista” até lá e pronto, milhares de trombas d’água vão cair no solo esturricado das caatingas!
Paulo Coelho me desmentiu. Na sua opinião, eu agi como um mentiroso, um caluniador. Ele sustentou:
- Nunca disse que sou capaz de fazer chover e ventar!
Perdeu a memória, Paulo Coelho? Esqueceu-se do depoimento que você deu à “Playboy”, publicado na edição de outubro de 1992 dessa revista? Consulte o número 207 da “Playboy” e leia esta sua afirmativa, na página 30:
“Sei abrir buraco em nuvem, fazer chover...”
Na mencionada página 30, há a seguinte pergunta da revista à sua pessoa:
“- Em ‘O Diário de um Mago’ você conseguiu fazer o vento soprar. Cá para nós, isso é verdade mesmo?”
Leia a sua resposta, Paulo Coelho:
“- Quanto ao vento, é verdade, sim. E não é tão difícil.”
Então, Paulo Coelho, quem é o mentiroso? Sou eu ou você? Por amor de Deus, não me desminta! Tome muito cuidado, querer contestar-me é mau negócio. Repito, quando critico, sempre me escoro em fatos, em provas.
A jornalista Irene Solano Vianna, ex-editora da “Folha de S. Paulo”, apoiou-me nessa crítica, mas o Alberto Dines afirmou, num depoimento concedido ao “Correio Popular” de Campinas, que o meu livro sobre o Paulo Francis, e um processo da Petrobrás contra ele, na Justiça norte-americana, causaram a sua morte. Se isto é verdade, eu mereço aparecer no “Guinnes”, o livro dos recordes, porque me tornei, na história do mundo, o pai do “primeiro livro assassino”. Im-pressionante! Sou o pai de um “livro homicida”, de um livro que matou o Francis. Gostaria de saber: o meu livro deve ser condenado à morte ou à prisão perpétua? Além disso devo salientar: se o meu livro matou o Paulo Francis, o Alberto Dines é meu cumplice, porque me inspirei nos seus textos publicados na “Folha de S. Paulo”, na época em que ele, aos domingos, criticava sem piedade as matérias de outros jornalistas. Dines não os poupava. Segui o seu método. A rigor, por conseguinte, o jornalista Alberto Dines me ajudou a escrever esta minha obra sobre o Paulo Francis...
Há pouco tempo declarei, num programa de televisão, que o Paulo Coelho é um loroteiro, pois ele garantiu ser capaz de fazer chover e ventar. Após dizer isto,acrescentei:
- O Lula deve logo mandar contratá-lo! Está solucionado o problema da seca no Nordeste! Basta levar o autor de “O alquimista” até lá e pronto, milhares de trombas d’água vão cair no solo esturricado das caatingas!
Paulo Coelho me desmentiu. Na sua opinião, eu agi como um mentiroso, um caluniador. Ele sustentou:
- Nunca disse que sou capaz de fazer chover e ventar!
Perdeu a memória, Paulo Coelho? Esqueceu-se do depoimento que você deu à “Playboy”, publicado na edição de outubro de 1992 dessa revista? Consulte o número 207 da “Playboy” e leia esta sua afirmativa, na página 30:
“Sei abrir buraco em nuvem, fazer chover...”
Na mencionada página 30, há a seguinte pergunta da revista à sua pessoa:
“- Em ‘O Diário de um Mago’ você conseguiu fazer o vento soprar. Cá para nós, isso é verdade mesmo?”
Leia a sua resposta, Paulo Coelho:
“- Quanto ao vento, é verdade, sim. E não é tão difícil.”
Então, Paulo Coelho, quem é o mentiroso? Sou eu ou você? Por amor de Deus, não me desminta! Tome muito cuidado, querer contestar-me é mau negócio. Repito, quando critico, sempre me escoro em fatos, em provas.
Escritor e jornalista, Fernando Jorge é autor de “O Grande Líder”,
romance satírico contra os nossos políticos corruptos, cuja 5ª edição foi lançada pela Geração Editorial.