Fui
entrevistado por Amaury Jr. no seu programa de televisão, durante uma hora e
meia. Critiquei o livro “O Código Da Vinci”, do escritor Dan Brown. Desde o
lançamento desse livro, no dia 18 de março de 2003, ele foi lido por cerca de
25 milhões de pessoas.
Sou um homem que acredita de modo
inabalável na figura de Jesus Cristo. Para mim, Jesus é o Caminho, a Verdade e
a Vida. Ninguém vai ao Pai, a Deus, senão por Ele, a única criatura perfeita
que passou pela Terra. Jesus Cristo é de fato o Verbo Divino, a Salvação o
Mediador, o Pão da Vida, o Redentor da Humanidade, o Príncipe da Paz, o
Sacerdote Eterno, a Luz Imortal.
Como amo o Nazareno e o trago no meu
coração, fiquei indignado ao ler em 1995 o livro “Jesus The Man” (“Jesus, o
Homem”), da teóloga australiana Barbara Thiering. Essa mulher asquerosa, de
alma podre, que não merece ser chamada de teóloga, exibiu no seu livro, sem
apresentar qualquer prova, as seguintes infâmias: Jesus casou-se duas vezes,
teve três filhos e viveu até os 65 anos!
Antes de conhecer a obra nojenta de
Thiering, eu havia lido em 1992 o ensaio “Holy Blood, Holy Grail” ("O
Santo Graal e a linhagem sagrada),escrito por Michael Baigent, Henry Lincoln e
Richard Leigh, no qual os seus autores, também sem mostrar nenhuma prova,
declaram que Jesus Cristo foi um farsante, um revolucionário judeu que forjou a
sua própria crucificação e fugiu com Maria Madalena para o sul da França. E o
Messias, ainda por cima, engravidou a Madalena, deu-lhe dois filhos... Quanta
infâmia!
Dan
Brown, no capítulo 60 de “O Código Da Vinci”, divulga essas mentiras
escandalosas do livro “Holy Blood, Holy Grail”. Também sem mostrar qualquer
prova, Dan afirmou: a "Bíblia", conforme a conhecemos hoje, é uma
montagem feita pelo imperador romano Constantino, o Grande (c.306-337). Além
disso, garante o blasfemo, esse imperador promoveu Jesus a divindade, quase
quatro séculos após a sua morte. O fato, porém, e que Constantino convocou, no ano 325, o primeiro concílio ecumênico da
história do Cristianismo, o Concílio de Nicéia, a fim de preservar por
interesse político a unidade da fé cristã, ameaçada de divisão pelas teses de
Arius, um contestador da divindade de Jesus Cristo. Mas o imperador, como
revela Gordon Albion na sua idônea “História da Igreja”, deu apoio ao
Arianismo. Ora, pelo motivo de ter agido assim, Constantino não promoveu Jesus
a divindade, como sustentou o autor de “O Código Da Vinci”.
Veja, amigo leitor, outra safadeza
do imundo Dan Brown: ele disse que a Igreja difamou Maria Madalena,
transformando-a numa prostituta. Expeliu a ignomínia sem apresentar, mais uma
vez, nenhuma prova! Ao ler essa canalhice, eu tive a impressão de estar vendo
um porco monstruosamente gordo, atolado na lama fedorenta de um chiqueiro, a
roncar e a defecar.
Resumindo:
"O Código Da Vinci”, de Dan Brown, conforme eu disse no programa de
televisão do Amaury Jr., é um excremento literário. Quem o lê e acredita nele,
apoia o diabo, ganha um passaporte para ir ao Inferno, a fim de lá ser assado
como churrasco.
No capítulo segundo do livro
“Lacon”, o escritor inglês Charles Caleb Colton (1780-1832) escreveu estas
palavras:
“A calúnia deixa sempre em pior
lugar o caluniador e nunca o caluniado”.
(“Calumny makes the calumniator wonse, but the
calumniated never”)
Caluniador
de Jesus Cristo, o americano Dan Brown irá sem dúvida para o pior lugar, depois
da sua morte: o Inferno. E o seu passaporte ele próprio o fez, é o livro
"O Código Da Vinci”.
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