domingo, 9 de dezembro de 2018

Em defesa de Jesus Cristo e Nossa Senhora


Meu pai, o grande poeta, orador e escritor Salomão Jorge, deputado em São Paulo na Assembleia Constituinte de 1947, líder da bancada do Partido Social Progressista no governo de Ademar de Barros, costumava sempre me dizer:
– Filho, este mundo é um mundo imundo.
Verdade pura, cristalina, irrefutável. Convenci-me disso mais uma vez, ao ler, cheio de nojo, as blasfêmias assacadas contra Jesus Cristo e a sua mãe, Nossa Senhora, inseridas na revista Mundo Estranho, da editora Abril. E pergunto ao cidadão Victor Civita Neto, presidente do Conselho Editorial da Abril:
– Por que o senhor não vetou essa porcaria lançada em cima de Jesus e Nossa Senhora, ofensiva aos sentimentos cristãos do povo brasileiro?
O texto infame, nauseabundo, idêntico ao vômito branco e podre de uma cadela sifilítica, acentua com o mais absoluto descaramento:
“...ele (Jesus) teria matado um coleguinha que esbarrara em seu ombro. Também deixava cegas as pessoas que corriam até seus pais para reclamar dele. Nesses casos, Maria dava a bronca no menino”.
Incrível, o autor dessa imundice nos apresenta um Jesus irritadiço, violento, temperamental, assassino frio, capaz de matar homem ou mulher devido a simples esbarrão! Um Jesus odiado, desequilibrado, tão cruel, tão impiedoso que cegava as pessoas! Maria, sua mãe, vivia reprovando a conduta do filho, mau menino, perfeito monstro sádico...
A diarreia sem penico do autor desse texto infecto, provavelmente um ateu cínico, descarado, prossegue assim:
“Existem na Bíblia sinais de que Cristo rejeitou a mãe e os irmãos, e foi perseguido pela família. Jesus chegou a dizer uma frase famosa, quando ela levou os outros filhos para conversar com ele. ‘Quem são minha mãe e meus irmãos?’ Sinal de que não se entendia bem com Maria”.
Amigo leitor, quanto absurdo! O fulano do texto deturpou a frase simbólica, proferida pelo Verbo Divino, à maneira de quem pega uma rosa loura e a escurece com um escarro. Segundo o capítulo doze do Evangelho de São Mateus (versículos 46, 47, 48, 49 e 50), Jesus, certa vez, falava ao povo e alguém lhe disse que a sua mãe e os seus irmãos queriam vê-lo, conversar. Então o Salvador indagou:
“Quem é a minha mãe e quem são meus irmãos?”
Após proferir tais palavras, Jesus estendeu a mão, apontando os discípulos, e garantiu:
“Eis a minha mãe e meus irmãos, porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Portanto se torna bem claro, a frase de Jesus é mesmo simbólica, pois no plano espiritual ele via os fiéis seguidores de Deus como a sua família. O autor do texto asqueroso não quis aceitar esta sutileza, adulterou o sentido da frase, difamou Jesus Cristo.
O epigramista inglês Charles Caleb Colton (1780-1832), no capítulo II do livro Lacon, publicado em 1820, salienta que a calunia sempre deixa num pior lugar o caluniador e nunca o caluniado (Calunny makes the calumniator worse, but the calumniated never). De pleno acordo. E conheço o lugar onde permanece agora o caluniador de Jesus Cristo e da Virgem Santíssima: jaz no fundo de uma latrina fedida, antes do puxamento da descarga.
Faço um apelo ao senhor Victor Civita Neto, presidente – repito – do Conselho Editorial da Abril:
– Por favor, impeça que esse redator-caluniador continue a jogar o vômito branco e podre de uma cadela sifilítica nas imagens muito queridas de Jesus Cristo e de sua mãe, a Virgem Santíssima.
Tenho certeza de outra coisa. As almas justas de Victor Civita (1907-1990) e de Roberto Civita (1936-2013), lá na Mansão dos Justos, edificada por Deus, na qual badalam sinos de ouro, estão me apoiando firmemente, não desejam que a Abril, fruto da inteligência e da capacidade de ambos, transforme-se na editora da ignominia, do enxovalho, da deturpação.

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