Meu pai, o grande poeta, orador e escritor
Salomão Jorge, deputado em São Paulo na Assembleia Constituinte de 1947, líder
da bancada do Partido Social Progressista no governo de Ademar de Barros,
costumava sempre me dizer:
– Filho, este mundo é um mundo imundo.
Verdade pura, cristalina, irrefutável.
Convenci-me disso mais uma vez, ao ler, cheio de nojo, as blasfêmias assacadas
contra Jesus Cristo e a sua mãe, Nossa Senhora, inseridas na revista Mundo Estranho, da editora Abril. E
pergunto ao cidadão Victor Civita Neto, presidente do Conselho Editorial da
Abril:
– Por que o senhor não vetou essa porcaria
lançada em cima de Jesus e Nossa Senhora, ofensiva aos sentimentos cristãos do
povo brasileiro?
O texto infame, nauseabundo, idêntico ao vômito
branco e podre de uma cadela sifilítica, acentua com o mais absoluto
descaramento:
“...ele (Jesus) teria matado um coleguinha que
esbarrara em seu ombro. Também deixava cegas as pessoas que corriam até seus
pais para reclamar dele. Nesses casos, Maria dava a bronca no menino”.
Incrível, o autor dessa imundice nos apresenta
um Jesus irritadiço, violento, temperamental, assassino frio, capaz de matar
homem ou mulher devido a simples esbarrão! Um Jesus odiado, desequilibrado, tão
cruel, tão impiedoso que cegava as pessoas! Maria, sua mãe, vivia reprovando a
conduta do filho, mau menino, perfeito monstro sádico...
A diarreia sem penico do autor desse texto
infecto, provavelmente um ateu cínico, descarado, prossegue assim:
“Existem na Bíblia
sinais de que Cristo rejeitou a mãe e os irmãos, e foi perseguido pela família.
Jesus chegou a dizer uma frase famosa, quando ela levou os outros filhos para
conversar com ele. ‘Quem são minha mãe e meus irmãos?’ Sinal de que não se
entendia bem com Maria”.
Amigo leitor, quanto absurdo! O fulano do texto
deturpou a frase simbólica, proferida pelo Verbo Divino, à maneira de quem pega
uma rosa loura e a escurece com um escarro. Segundo o capítulo doze do
Evangelho de São Mateus (versículos 46, 47, 48, 49 e 50), Jesus, certa vez,
falava ao povo e alguém lhe disse que a sua mãe e os seus irmãos queriam vê-lo,
conversar. Então o Salvador indagou:
“Quem é a minha mãe e quem são meus irmãos?”
Após proferir tais palavras, Jesus estendeu a
mão, apontando os discípulos, e garantiu:
“Eis a minha mãe e meus irmãos, porque qualquer
que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, minha irmã e minha
mãe”.
Portanto se torna bem claro, a frase de Jesus é
mesmo simbólica, pois no plano espiritual ele via os fiéis seguidores de Deus
como a sua família. O autor do texto asqueroso não quis aceitar esta sutileza,
adulterou o sentido da frase, difamou Jesus Cristo.
O epigramista inglês Charles Caleb Colton
(1780-1832), no capítulo II do livro Lacon,
publicado em 1820, salienta que a calunia sempre deixa num pior lugar o
caluniador e nunca o caluniado (Calunny
makes the calumniator worse, but the calumniated never). De pleno acordo. E
conheço o lugar onde permanece agora o caluniador de Jesus Cristo e da Virgem
Santíssima: jaz no fundo de uma latrina fedida, antes do puxamento da descarga.
Faço um apelo ao senhor Victor Civita Neto,
presidente – repito – do Conselho Editorial da Abril:
– Por favor, impeça que esse redator-caluniador
continue a jogar o vômito branco e podre de uma cadela sifilítica nas imagens
muito queridas de Jesus Cristo e de sua mãe, a Virgem Santíssima.
Tenho certeza de
outra coisa. As almas justas de Victor Civita (1907-1990) e de Roberto Civita
(1936-2013), lá na Mansão dos Justos, edificada por Deus, na qual badalam sinos
de ouro, estão me apoiando firmemente, não desejam que a Abril, fruto da
inteligência e da capacidade de ambos, transforme-se na editora da ignominia,
do enxovalho, da deturpação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário