O
que distingue o jornalista Afanásio Jazadji é um conjunto de dons admiráveis:
ele tem caráter, franqueza, coragem, independência, e ao lado de tudo isto, inteligência
viva, penetrante. Em resumo, uma alma viril, máscula.
Como deputado estadual na Assembleia
Legislativa de São Paulo, ao longo de cinco legislaturas, sempre defendeu as
causas populares e apresentou dezenas de projetos que se transformaram em leis,
para o bem-estar dos apara-migalhas de uma sociedade ainda injusta, sob vários
aspectos.
Afanásio Jazadji é um comunicador envolvente.
Dotado de facilidade de expressão, aborda todos os assuntos com segurança.
Brilha nos debates. Possui apuradíssimo senso crítico, prova insofismável de
sua grande inteligência. Isto o faz aparecer, diante dos nossos olhos, como um
magistrado justo, a proferir sentenças irrecorríveis no tribunal da verdade.
Outra prova da alta inteligência de Afanásio
Jazadji: o seu poder criador. Ele é o pai do Disk Denúncia, serviço responsável
pelo esclarecimento de milhares de crimes. E é também o pai do termo trombadinha, o qual, segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa,
designa o “menor delinquente que atua em pequenos grupos, na rua”. Portanto
Afanásio enriqueceu o nosso idioma com um substantivo bem expressivo e
original.
Nas emissoras que alcançaram o privilégio de o
ter como radialista, na Globo, na Excelsior, na Jovem Pan, esse homem de forte
magnetismo pessoal deixou a marca indelével da sua singular personalidade. Esta
se tornou evidente, do mesmo modo, nos jornais que divulgaram os seus textos
dinâmicos, esclarecedores, no Diário de
Notícias, no Jornal do Brasil,
no Correio da Manhã. Textos
reproduzidos em dezenas de periódicos do território nacional.
Se há um cidadão extremamente bem informado na
pátria de tantos políticos desinformados, este cidadão é o jornalista Afanásio
Jazadji. E por ser assim, ele sabe discernir. Aliás, a cultura é informação e é
ela que fornece, aos cérebros ativos, o senso crítico, a capacidade de
analisar, de ponderar, de julgar.
O poeta, dramaturgo e romancista Victor Hugo
(1802-1885) escreveu a seguinte frase na sua obra Les travailleurs de la mer, traduzida pelo nosso Machado de Assis:
“O hipócrita é o horrendo hermafrodita do mal”
(“L’hypocrite est l’epouvantable hermaphrodite du mal”)
Jesus Cristo segundo a Bíblia, comparou os hipócritas a
sepulcros esbranquiçados, que “por fora parecem belos, mas por dentro se acham
cheios de ossos, de cadáveres, de toda espécie de podridão”.
Afanásio Jazadji, à semelhança do autor de Les misérables e do Nazareno, abomina
os hipócritas, porque ele é franco, sincero, inimigo de qualquer espécie de
farisaísmo.
Um provérbio árabe aconselha:
“Quando lançar a flecha da verdade, mergulhe a
ponta no mel”.
A ponta da flecha da Verdade do guerreiro
Afanásio nunca é mergulhada no mel, porém é honesta, certeira, mortal, dispensa
as doçuras dos hipócritas. Mortal porque causa a morte da mentira...
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